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Castán durante coletiva do Corinthians
Os jogadores do Corinthians sabem bem o que significa perder um título. Há pouco mais de dois meses, o elenco sofreu com protestos violentos dos torcedores por conta da queda na Taça Libertadores diante do Tolima-COL ainda na fase prévia. É verdade que o Campeonato Paulista não desperta o mesmo fascínio na Fiel, mas uma nova eliminação tem tudo para deixar o ambiente turbulento outra vez e, principalmente, ameaçar o técnico Tite de demissão.
- Sabemos que a torcida precisa de título. Não tivemos no ano passado e sabemos a pressão que é. Se acontecer alguma coisa de errado, vai voltar aquela pressão. Temos consciência disso. Não adianta querer enganar aqui. Mas temos que entrar em campo. São os 11 que estarão lá - afirmou o zagueiro Leandro Castán.
O Corinthians aposta na história para avançar à final do Campeonato Paulista. No ano passado, o Timão vinha de sete partidas sem vencer no Brasileirão, mas conseguiu reagir com um triunfo diante do mesmo Palmeiras. O confronto marcava a estreia do técnico Tite, e o Alvinegro venceu por 1 a 0, no Pacaembu, gol de Bruno César. A equipe, porém, tropeçou algumas vezes em seguida e acabou o torneio em terceiro.
- Lembro até hoje desse jogo. Tivemos uma reunião na véspera, onde todos falaram o que estavam sentindo. Foi um jogo de superação. Todo mundo teve de correr mais, se entregar porque sabíamos da situação que estávamos passando. Foi o início de uma nova etapa. Foi o jogo que deu o ponto de partida - ressaltou Castán.
A preocupação alvinegra está na cabeça dos jogadores. Contra o São Paulo, pela primeira fase do estadual, Dentinho e Alessandro foram expulsos por jogadas violentas. Agora, o momento de controlar os nervos para evitar prejuízos nas semifinais. A batalha frente ao Palmeiras será realizada neste domingo, às 16h, no Pacaembu. Se o tempo normal terminar empatado, a decisão irá para os pênaltis.
- Temos um treinador que trabalha bastante o psicológico. Nosso time é experiente para isso. Tivemos experiências negativas contra o São Paulo. É importante terminar com 11. É um clássico, você entra com os nervos à flor da pele, mas tem que ter tranquilidade - finalizou o defensor.